Epamig lança cartilha sobre uso do cloro em queijarias
O uso do cloro é um método simples e eficaz na desinfecção de superfícies e utensílios usados em queijarias e propriedades rurais. Por isso, é importante saber a quantidade certa de sua aplicação para que o produto não interfira na qualidade final do queijo e seja assertivo no combate a micro-organismos indesejados.
Para orientar o produtor queijeiro no uso adequado da substância, bem como nas recomendações de segurança, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) lança a cartilha “Uso do cloro para desinfecção em queijarias artesanais – Segurança e qualidade na produção de queijos”.
O documento destaca os usos mais comuns do cloro, as formas de oferta do produto pelo mercado, restrições e instruções de manuseio e preparo das soluções, além de trazer recomendações para assegurar a eficácia da cloração.
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De acordo com o pesquisador da EPAMIG Daniel Arantes, o cloro pode ser usado já no preparo da ordenha. “É importante a limpeza dos tetos (pré-dipping) com uma solução desinfectante para reduzir a contaminação microbiana. Mas, é preciso que o produtor use a concentração adequada para não deixar resíduos de cloro no leite e nem irritar a pele dos animais”, explica.
O pesquisador também ressalta a importância do cloro para uma produção de queijos com mais segurança e qualidade para o consumidor. “O uso adequado do cloro nas queijarias artesanais pode garantir superfícies higienizadas e livres de microrganismos que podem causar doenças e/ou provocar a deterioração dos alimentos”, completa.
A cartilha integra o projeto “Avaliação das concentrações das soluções sanitizantes empregadas no manejo de ordenha e do tempo de contato destas soluções com os tetos dos animais em fazendas da mesorregião dos Campos das Vertentes”, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).