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Geração de empregos no agro brasileiro no 1º trimestre é a maior desde 2007

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Mesmo com cenário de pandemia, a agropecuária do Brasil gerou 60.575 novos postos de trabalho no primeiro trimestre de 2021. Para se ter uma ideia, é o melhor resultado do setor desde os primeiros três meses de 2007 – quando foram criadas 62.245 vagas de emprego.

A informação foi divulgada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que analisou os dados do Caged, quase todas as regiões brasileiras geraram empregos no agro no acumulado janeiro, fevereiro e março deste ano.

O Sudeste e Centro-Oeste foram as regiões que criaram mais vagas nesse período, com 44.477 e 11.668, respectivamente. Apenas o Nordeste foi a exceção – fechou 7.530 postos de trabalho.

NÚMEROS

De acordo com o Caged, do total de vagas de emprego no agro criadas no primeiro trimestre deste ano, 59,7% se referem ao estado de São Paulo (36.146), 12,3% à Minas Gerais (7.467) e 5,1% à Bahia (3.085) – o único estado nordestino com saldo positivo.

Já por atividade agropecuária, a soja (12.656), as frutas de lavoura permanente – exceto laranja (10.722) e a criação de bovinos (9.782) foram os setores que mais empregaram no período. Essas culturas, juntas, responderam por 54,7% do total de vagas criadas.