Início Agronegócio Exportações do agro em Minas crescem 8,1% no primeiro bimestre

Exportações do agro em Minas crescem 8,1% no primeiro bimestre

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De janeiro a fevereiro deste ano, as exportações do agronegócio de Minas Gerais somaram US$ 1,13 bilhão e volume de 1,04 milhão de toneladas. Trata-se um crescimento de 8,1% em relação ao primeiro bimestre de 2020.

Os cinco principais produtos da pauta exportadora foram: café (61%), carnes (12%), complexo sucroalcooleiro (9%), produtos florestais (9%) e complexo soja (2%).

Os produtos mineiros foram destinados a 142 países. Entre os que mais compraram estão Estados Unidos (15,5%), Alemanha (11,9%), China (11,8%), Bélgica (7%) e Japão (5,9%).

De acordo com análise da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa-MG), o aumento de preços de algumas commodities no mercado internacional favoreceu o bom resultado nas exportações.

“Tivemos uma alta demanda de países parceiros e aumento nas compras de alguns países da América do Sul. Com o avanço da vacina nos países do hemisfério norte, a expectativa para 2021 é positiva, com a retomada da economia, a exemplo da China, que sinalizou uma previsão de crescimento em 7%”, explica a assessora técnica da Superintendência de Inovação e Economia Agropecuária (Siea) Manoela Teixeira.

CAMPEÕES

O café foi o produto mais vendido da pauta exportadora mineira. Foram 5,1 milhões de sacas embarcadas e faturamento de US$ 684,79 milhões – a melhor receita desde 2015 e o maior volume desde 2014.

As carnes acumularam US$ 134 milhões e 45 mil toneladas exportadas no primeiro bimestre de 2021.

Já o complexo sucroalcooleiro teve diminuição nas vendas, com registros de US$ 101 milhões e 338 mil toneladas. O motivo se deve à grande oferta de açúcar e queda no preço do petróleo no mercado internacional.

O complexo soja vem sofrendo diminuição nas vendas, com receita de US$ 23 milhões (-36%) e 41 mil toneladas (-72%), o que pode ser explicado pela redução das compras e maior concorrência de novos parceiros, como Índia, Polônia, Bélgica, Colômbia e Bangladesh.

Os produtos florestais, em contrapartida, tiveram alta de 43% na receita (US$ 96 milhões) e de 29% no volume (239 mil toneladas), sendo a celulose o item que sustentou o resultado positivo.